O amor que começa
procurando no outro
algo que perdemos em nós,
é companheiro ou
portador de um egoísmo atroz?
E após o término.
Cercado de indivíduos
em um bate-papo.
Distraído.
Desconectado.
Estarei sozinho ou acompanhado?
Se crio forças
pra te esquecer
e sigo em frente
sou acomodado
ou resistente?
Viver é mescla.
Paradoxos são onipresentes.
Quem sou eu?
O alimento
que recebe a minha mente.
5 de jul. de 2015
25 de mai. de 2015
A dança
Dançamos.
Movimentos curvilíneos
macios e vagarosos
surgiam de forma descompassada.
Sem pressa,
nos envolvíamos numa coreografia
nunca antes ensaiada.
O clima sobrepondo o desejo,
o que explica a ausência de beijos.
Assim, preserva-se o ritmo.
Olhares insinuantes
ou elogios decorados
tornavam-se desnecessários.
Cada toque, um aperto
O abraço vinha do arrepio.
A banda composta de atores
cantava um soneto
e nós
bailando na platéia
tácitos,
em um contínuo
entrelaçar de dedos.
Movimentos curvilíneos
macios e vagarosos
surgiam de forma descompassada.
Sem pressa,
nos envolvíamos numa coreografia
nunca antes ensaiada.
O clima sobrepondo o desejo,
o que explica a ausência de beijos.
Assim, preserva-se o ritmo.
Olhares insinuantes
ou elogios decorados
tornavam-se desnecessários.
Cada toque, um aperto
O abraço vinha do arrepio.
A banda composta de atores
cantava um soneto
e nós
bailando na platéia
tácitos,
em um contínuo
entrelaçar de dedos.
Assinar:
Postagens (Atom)