14 de set. de 2012

Invencíveis....custe o que custar.

Cada vez me preocupa mais a forma como a sociedade em geral, enxerga os filmes como "verdades absolutas". É inegável que um instrumento como o cinema nos cativa de tal forma, que temos a impressão de sermos testemunhas oculares do acontecimento. Entretanto, devemos ter o cuidado de buscar informações complementares antes de formar opinião sobre um assunto. Confesso que não sou nenhum especialista sobre História da África e Nelson Mandela, mas tendo uma pequena preocupação com a informação que me "jogam" nas telas, encontrei esse artigo de um jornal de Valencia que levanta um ponto importante sobre o filme "Invictus" e a Final da Copa do Mundo de Rugby de 1995. O jornalista encontrou uma grave denúncia na autobiografia de um chefe de segurança de Mandela e segurança do time de rugby da Nova Zelândia na Copa de 1995 (Rory Steyn), relatando a intoxicação da equipe neozeolandesa (exceto 4 atletas) às vésperas da final, supostamente a mando de Thabo M'Beki, sucessor de Mandela na presidência. Os jogadores passaram muito mal durante a madrugada e cancelaram o treino do dia seguinte. Os All Blacks que eram francos favoritos ao título contra os sulafricanos, perderam a final, e a conquista serviu para amenizar o clima de hostilidades entre negros e brancos no país africano. Clint Eastwood e John Carlin (autor do livro que inspirou Clint a fazer o filme) ignoraram o fato. A pergunta que fica: A vitória a qualquer preço é uma forma de união ou segregação social? "Unir" (coloquem muitas aspas nisso) etnias de uma região compensa a desunião entre países diferentes?    

http://www.levante-emv.com/deportes/2010/02/06/invictus-envenenados/676329.html

También ayudaría el hecho de que los neozelandeses fueran envenenados en una cena, 48 horas antes de la final. Una maniobra supuestamente urdida por Thabo M'Beki, que relevó años después a Mandela en el poder. Sólo cuatro integrantes de los All Blacks, que se escaparon del Sandton Crowne Plaza para comerse unas pizzas con las que vengarse de la rgurosa dieta, se salvaron de la grave intoxicación. Así lo denunció años después en su biografía, "Un paso por detrás de Mandela" (Paperback), Rory Steyn, a quien se asignó la seguridad de la delegación kiwi. Steyn, que fue elevado posteriormente a escolta de Mandela y que en la actualidad integra el entramado de seguridad de cara al próximo mundial de fútbol, desconocía la operación, pero no le quedaron dudas cuando entró a medianoche en la habitación del doctor de Nueva Zelanda y vio a una decena de jugadores tumbados por la moqueta entre descontrolados vómitos: "Aquello parecía la escena de una película de guerra [É] No había ninguna duda de que habían sido deliberadamente envenenados", recuerda Steyn. Andrew Mehrtens, una de las figuras del equipo, estaba entre los más afectados. A la mañana siguiente, sólo cuatro jugadores bajaron a desayunar (¡bingo!, los que cenaron pizza) y el entrenamiento programado quedó suspendido.
Ni Carlin ni Eastwood hacen referencia a aquel turbio episodio.