29 de jan. de 2014

Mardade














Ó saudade,
porque te definiram?
Quem por maldade
resolveu te nomear?

Como posso agora,
sabendo que existe,
do meu corpo
te afastar?

Se em outro país residisse,
onde ainda não acharam
palavra que te limite,
pensaria:
"o que arde no peito
e sobe até a garganta
é um mero devaneio!"

Onde vivo
te colocaram como
substantivo
comum,
repetitivo.

Que maltrata,
mas intensifica o amor
sentido,
quando for te encontrar.