6 de mar. de 2013

Um conto de duas cidades


Água forte cai do céu,
pois agora, ele está por lá.
Duas matérias
não cabem no mesmo lugar.
Se a água cai para dar as plantas
vida
Chávez sobe,
deixando dignidade
para muita gente sofrida.
Oprimida pelos novos colonialistas
viram no Comandante, a sua voz
contra ruralistas
lobbistas
e entreguistas.

Neste momento,
a dor fustiga
os novos 2 milhões de alfabetizados
venezuelanos.
Na Cidade Maravilhosa,
o descaso do governo
faz com que a chuva
nos provoque grandes danos.

Zonasulistas e suburbanos
do militante ao que se diz antipolítico.
Todos.
Obrigados a mudarem de planos.

Os inimigos de Hugo
por aqui, esbravejam
diante desses acontecimentos
e ao procurarem culpados
por seus tormentos efêmeros
dão de cara com um grande espelho.
Desses que de tão transparentes
são difíceis de reparar.
Só o notam quando
sabem que,
inevitavelmente,
seu feudo se afetará.

Amanhã é dia de sol
e tudo volta ao normal
no mundinho de quem se alimenta de inércia
e não "faz a hora" contra
o governo local.

Amanhã é dia de sol
para a mídia global,
que não nos mostra o que foi Ponte Llaguno
e ri do lamento geral.

Amanhã é dia de sol.
Dia eufórico para o capital.
A água que cai no sudeste do continente
são das lágrimas de um país
que beira a América Central.

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